Biomonitorização de cádmio na população residente na região metropolitana de Vitória-ES.
Resumo: O uso de metais pesados está intimamente ligado à história do homem. Entretanto, os registros referentes aos metais não são somente aqueles que relatam os seus benefícios. O contato humano com compostos metálicos isentos de atividade fisiológica, mesmo em baixas concentrações, está correlacionado com alta toxicidade. Diversas atividades industriais e agrícolas geram efluentes que contêm uma ampla variedade dessas espécies químicas, como o cádmio, o chumbo e o mercúrio, que, devido à sua toxicidade e propriedade de acumulação em organismos.
O cádmio está presente no lixo urbano favorecendo a contaminação de animais e humanos e bacias subterrâneas. Estudos indicam que cerca de cinquenta por cento da concentração corporal de cádmio se deposita nos rins, sendo este considerado órgão crítico na intoxicação.
Sabe-se que as principais vias de contaminação são pela inalação e pela ingestão, o órgão crítico da intoxicação são os rins, mas também os pulmões, o fígado e o sistema cardiovascular, podendo levar a hipertensão arterial, a danos nas paredes das artérias, a aterosclerose e ao infarto agudo do miocárdio.
Deste modo, este estudo propõe avaliar a exposição populacional ao mercúrio e cádmio através da determinação de suas concentrações sanguíneas e sua relação com os dados sociodemográficos e estilo de vida da população estudada. Esta biomonitorização é de extrema importância para que ações preventivas e terapêuticas sejam tomadas e assim possam diminuir ou amenizar o impacto da exposição humana a estes metais tóxicos.
Data de início: 2015-05-11
Prazo (meses): 24
Participantes:
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Nome |
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Aluno Doutorado | Karolini Zuqui Nunes |
Colaborador | Dalton Valentim Vassallo |
Colaborador | Edna Aparecida Silveira Almeida |
Colaborador | Mirian Fioresi |
Coordenador | Lorena Barros Furieri |