A CULTURA DE SEGURANÇA DO PACIENTE NA PERSPECTIVA
DO ENFERMEIRO.
Nome: RAQUEL DUARTE CORRÊA MATIELLO
Tipo: Dissertação de mestrado profissional
Data de publicação: 18/12/2015
Orientador:
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Papel |
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ELIANE DE FÁTIMA ALMEIDA LIMA | Orientador |
Banca:
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Papel |
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MARIA CARLOTA REZENDE COELHO | Examinador Externo |
FRANCIÉLE MARABOTTI COSTA LEITE | Suplente Interno |
ELIZABETE REGINA ARAÚJO DE OLIVEIRA | Suplente Externo |
ELIANE DE FÁTIMA ALMEIDA LIMA | Orientador |
CÂNDIDA CANIÇALI PRIMO | Examinador Interno |
Resumo: Em 2004, a Organização Mundial de Saúde definiu como prioridade o desenvolvimento de pesquisas baseadas em evidências científicas com melhores práticas voltadas a segurança do paciente. No Brasil, em Julho de 2013, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária instituiu a Resolução da Diretoria Colegiada RDC 36, que vigora em nível nacional e que contribuirá para que as instituições de saúde priorizem estratégias de fortalecimento para o gerenciamento de riscos e consolidação de uma cultura de segurança. Para melhorar a segurança do paciente, é imprescindível implementar uma política institucional de cultura de segurança, embora seja um dos mais difíceis passos para uma instituição. Inicialmente, para que essa mudança ocorra, é essencial o levantamento dos fatores organizacionais que impedem a formação desta cultura. Objetivos: Avaliar as atitudes e cultura de segurança do paciente na perspectiva do enfermeiro e identificar os fatores que influenciam na segurança do pacientes. Metodologia: estudo transversal, realizado com enfermeiros que atuam em um hospital de assistência terciária, sendo
referência para tratamento oncológico. Os dados foram coletados entre os meses de abril e maio de 2015 através da aplicação do Questionário de Atitudes de Segurança - SAQ (Safety Attitudes Questionnaire Short Form). Resultados: dos seis domínios do SAQ, apenas o domínio Satisfação no Trabalho apresentou média maior que 75 (78,39), sendo considerada avaliação positiva no local de trabalho. Quanto ao Clima de Segurança 89% dos profissionais concordam que erros são tratados de forma apropriada. O menor escore obtido foi no domínio Percepção da Gerência, que pode indicar que a visão dos profissionais de enfermagem para a promoção da segurança do paciente não é percebida pela gestão hospitalar. Conclusão: Cinco das seis dimensões avaliadas apresentaram escores abaixo do esperado principalmente quanto à percepção da gerência e condições de trabalho. Desafios com a colaboração e a comunicação entre os profissionais merecem ser trabalhados para que juntos possam melhorar a cultura de segurança e consequentemente a qualidade dos serviços de saúde prestados aos pacientes.